Encerramento Gestão 2017-2022

Caros colegas, estamos encerrando nossa gestão, e em nome de toda a diretoria executiva, conselho fiscal e conselho curador quero agradecer o apoio de todos nesta caminhada de 5 anos. Contamos com o seu apoio para a nova gestão da FTS e também seu apoio para a ADUNIFEI Nacional e suas regionais.

Abaixo elencamos 5 motivos para continuar a doar  ou iniciar a sua contribuição à FTS em  2022.

1- Retribuição: A Unifei tem ensino de excelência e causa impacto permanente na vida profissional de todo aluno, além disso, os cursos oferecidos são todos gratuitos para os estudantes, ainda que extremamente custosos. As doações feitas para a FTS são uma forma de retribuição para a sociedade   e de incentivo à excelência da Unifei.

2- Inovação: Você estará ajudando alunos da Unifei a desenvolver projetos inovadores, dentro dos projetos especiais.

3- Contribuição para a Educação: A Educação é o principal meio de transformação de uma nação e o caminho para um futuro melhor para o Brasil. A FTS entendendo isto, criou um programa denominado – PGF Programa Garanta um futuro – no qual sua doação estará ajudando alunos carentes da Universidade. Durante os anos de 2018 e 2019 auxiliamos 20 alunos com bolsas de R$ 300,00 durante 23 meses. Neste momento temos um convênio assinado para auxiliar 5 alunos da Graduação com bolsas de R$ 300,00 durante 12 meses.

4- Fortalecimento do Ensino de Engenharia: Você ajudará a patrocinar iniciativas como palestras de especialistas e semanas dos cursos coordenadas pelos Institutos e pelos Centros Acadêmicos de cada curso de graduação realizadas durante o ano letivo. A FTS reconhece a Engenharia como instrumento fundamental de transformação social e concentra seus esforços para fortalecê-la.

5- Fundo Patrimonial: Através da doação do projeto Onda 11k, criaremos um fundo patrimonial para reserva financeira viabilizando o pagamento de bolsas a alunos carentes e um fundo para investimentos na própria universidade sempre com o intuito de gerar melhores profissionais com o passar dos anos.

Para doar é fácil, é só fazer o depósito de, no mínimo, R$ 50,00 por ano na conta corrente da FTS abaixo indicada, e enviar o comprovante ou fazer um contato pelo whatsapp da FTS 35 98863-6206, pelo site (fts.org.br) facebook, instagram ou email – contato@fts.org.br.

A transparência é muito importante para a FTS e todos os meses é informado no nosso  site, o saldo bancário de todas as contas correntes administradas pela FTS, as quantidades de doadores e os valores recebidos dos nossos programas PGF e Onda 11k e os convênios firmado com a UNIFEI.

Dados para depósito:

Banco – Sicoob – 756

Agência: 4329

Conta corrente: 3239001-7

CNPJ: 21.415.112/0001-83

Favorecido: Fundação Theodomiro Santiago

Benedito Antunes (T85)

Presidente da FTS

UNIFEI 20 anos

A assinatura de lei pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso com a criação da Universidade Federal de Itajubá em 24 de abril de 2002 era a concretização de um sonho acalentado desde 1993, durante a gestão do professor Fredmark Goncalves Leão, tendo continuidade na gestão do professor Jose Carlos Goulart de Siqueira, que mais tarde, em abril de 2002 se tornaria o primeiro Reitor da UNIFEI. 

O projeto enviado em 1998 era resultado de um programa de reestruturação envolvendo toda a escola, que tinha por objetivo otimizar os recursos materiais e humanos da EFEI, para atender demandas do mercado de trabalho, sem precisar de dotação de recursos. 

No entanto, o projeto não teve resposta imediata, e foram necessários vários meses e o apoio de empresários e autoridades públicas, e, conforme o professor Goulart afirmou ter sido fundamental para o bom desenlace do processo em 2002, com a intervenção do respeitado empresário paulista, Antonio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim.

 Em 2004, assumiu a reitoria o professor Renato de Aquino Faria Nunes, tendo como vice-reitor o professor Paulo Shigueme Ide sendo reeleitos até 2012, quando assumiu a reitoria o professor Dagoberto Alves de Almeida até 2020, sendo atualmente Reitor o Professor Dr. Edson da Costa Bortoni.

Como parte das solenidades para comemoração dos 20 anos da Universidade, a Fundação Theodomiro Santiago promoveu um jantar ocorrido no Clube Itajubense, com a participação do Reitor professor Dr. Edson da Costa Bortoni e sua familia e diversos ex-alunos e suas famílias, ocasião em que o presidente da Fundação, o ex-aluno Benedito Antunes da Silva Filho, proferiu um discurso ressaltando o entrelaçamento entre a cidade de Itajubá, o Clube Itajubense e a criação do Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, atual UNIFEI, conforme abaixo:

“No passado, o município de Itajubá e Clube Itajubense formaram quase sempre uma entidade única, tal a perfeita simbiose que nestes últimos cem anos caracterizou suas existências. No nosso livro – UNIFEI 100 anos de história na página 54, de acordo com o historiador Armelin Guimaraes, em 1904 houve um debate no Clube Literário e Recreativo Itajubense, atual Clube Itajubense, sobre a viabilidade de se criar um colégio no município. Participaram o pai do Dr. Theodomiro, que presidiu o encontro e outras figuras proeminentes, entre os quais Luiz Dias Pereira e Antonio Maximiano Xavier Lisboa. Após 2 anos deste debate, o Ginásio de Itajubá foi inaugurado e dirigido pelo Dr. Belarmino de Menezes, Bisavô do nosso Ex-aluno Fernando de Menezes, que deixou um excelente legado para a futura direção do Dr. Theodomiro Santiago que assumiu a direção em 1910. O Dr. Belarmino de Menezes é homenageado dando o nome a rua que é parte da BR459 entre a Escola Estadual Major Joao Pereira e o Posto Pirulito. 

O Ginásio de Itajubá funcionou na casa do Capitão Joao Jose Rennó, onde depois foi construído o Cine Apolo, e agora existe o edifício Eulálio Pinto, nome dado em homenagem ao idealizador do Cine Apolo que foi inaugurado em 1927, com capacidade para mil pessoas. Em 1912 foi inaugurado um curso de eletricidade no antigo Ginásio de Itajubá e daí surgiu o embrião do Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, o IEMI, o que nos possibilita hoje brindarmos aos 108 anos de existência da UNIFEI e 20 anos como Universidade.

Na página 308 do Livro Unifei 100 anos de História, no capítulo sobre a transformação da escola em universidade, há uma foto que gostaria de atualizar e convido aqui na frente ex-prefeito José Francisco Marques Ribeiro, o ex-Reitor José Carlos Goulart de Siqueira, ex-Vice-reitor Felício Barbosa Monteiro e o nosso Diretor Administrativo da Fundação Theodomiro Santiago, Sergio Miranda Carneiro, para que possamos atualizar a foto para postagem no site e demais plataformas da FTS.”

Foto da cerimônia de criação da Universidade Federal de Itajubá em 24 de abril de 2002 com a presença do prefeito de Itajubá José Francisco Marques Ribeiro, Reitor José Carlos Goulart de Siqueira, Vice-reitor Felício Barbosa Monteiro e representante do MEC.

Recriação da Foto 20 anos mais tarde, durante o Jantar comemorativo de 20 anos da UNIFEI com a presença do ex-prefeito José Francisco Marques Ribeiro, ex-Reitor José Carlos Goulart de Siqueira, ex-Vice-reitor Felício Barbosa Monteiro e Diretor Administrativo da Fundação Theodomiro Santiago, Sergio Miranda Carneiro.

PROGRAMA GARANTA UM FUTURO – PGF – BALANÇO 2021

Em 2021, cinco estudantes foram contemplados com o auxilio do PGF, sendo 4 estudantes de graduação de Itajubá – uma de engenharia de produção, uma de engenharia ambiental, uma de química bacharelado, um de engenharia de controle e automação e um estudante de graduação de Itabira no curso de Engenharia de Computação. Todos estes alunos foram selecionados por meio do edital para ingresso no Programa de Assistência Estudantil (PAE) da diretoria de assuntos estudantis (DAE) da Unfei. 

As condições de participação no PAE são: estar regularmente matriculado e frequente nos cursos de graduação presenciais e possuir comprovadamente renda familiar bruta per capta não excedente a 1,5 salário mínimo vigente.

Existem algumas condições para suspensão do auxílio , dentro delas, esta a reprovação por frequência e a matrícula em menos de 12h semanais de curso integral e 10h semanais para curso noturno.

Como os recursos destinados pelo Governo Federal ao Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) não são suficientes para atender todos os estudantes que necessitam e solicitam os auxílios da DAE, os primeiros excedentes da classificação são atendidos pelo PGF da FTS, daí a importância deste programa para a Unifei.

Abaixo vamos conhecer um pouco do perfil da aluna de  Engenharia Ambiental.

Ela esta cursando o último semestre da graduação e fala com propriedade sobre suas áreas favoritas: resíduos sólidos, gestão ambiental e licenciamento ambiental. Na área de resíduos sólidos, desenvolveu uma Iniciação Científica sobre o Potencial energético a partir da geração de biogás de digestão anaeróbica de resíduos da extração de azeite de oliva no Brasil. Ela ressalta a importância da gestão dos resíduos, fornecendo alternativas diferentes das convencionais para uma destinação ambientalmente adequada. A Aluna participou de projetos importantes durante a graduação: Engenheiros Sem Fronteiras, Projeto Semestral na Ball Corporation e PET – Programa de Educação Tutorial Engenharia Ambiental.

A Estudante afirma que a Bolsa da FTS foi de fundamental importância para a sua permanência na Unifei, pois contribuiu nas despesas educacionais, moradia, transporte e alimentação. Ela classificou o auxílio como uma forma de incentivo e permanência na Unifei.

A estudante agradece todos os ex-alunos e parabeniza a todos pelo excelente trabalho da FTS e do DAE e da reitoria de Extensão da UNIFEI.

A FTS agradece o apoio dos 103 ex-alunos doadores, número pífio  perto do nosso contigente que hoje ultrapassa  12 mil.

Abaixo algumas mensagens que os estudantes beneficiados deixaram para os ex-alunos da UNIFEI. Assim podemos ter a dimensão da relevância desse projeto na vida dos alunos sobretudo de alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

“ Acho de grande valia o PGF, porque só com a ajuda de apoiadores consigo me manter na Universidade, bem como outros alunos. Fico imensamente grata, de coração e num futuro, espero que eu consiga ser uma apoiadora para ajudar outros alunos como eu. Muito Obrigada!”

“ Acredito que a Educação é a ferramenta mais poderosa para aqueles que querem impactar o mundo de forma positiva, e os apoiadores da FTS contribuem com esse impacto. Agradeço pelo apoio e espero também poder contribuir em alguns anos”.

Eng° Luiz Augusto Horta Nogueira

No dia 08 de dezembro, o engenheiro Luiz Augusto Horta Nogueira, professor aposentado da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e presidente da Sociedade de Bioenergia (SBE), recebeu a Comenda da Ordem de Rio Branco, no grau de Oficial, no Palácio do Itamaraty, em Brasília – DF.

 A cerimônia promovida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) para a entrega das insígnias contou com a presença do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e de diversas autoridades civis e militares. Além do professor da UNIFEI, diversas outras personalidades foram agraciadas com a comenda, de acordo com o decreto publicado na edição de número 222/2021 do Diário Oficial da União, disponível on-line em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/decretos-de-25-de-novembro-de-2021-362612613  

Em contato com a Secretaria de Comunicação (SECOM) da UNIFEI, o professor Horta disse estar muito honrado com a concessão da comenda. “Considero uma honra esse reconhecimento, para mim e todos meus companheiros de trabalho, professores e alunos, pelos estudos que desenvolvemos em temas energéticos, especialmente em bioenergia e eficiência energética, aplicados à realidade brasileira e regional. E como todo reconhecimento, é também um estímulo para seguirmos adiante. Há ainda muito o que fazer. Sou grato à UNIFEI, à qual estou vinculado desde 1979, por nos conceder condições para produzir algo que acredito ser de interesse para nossa sociedade e nosso ambiente. É muito importante expandir a racionalidade na produção e uso de energia”, expressou-se o professor Horta.

O homenageado

 Luiz Augusto Horta Nogueira possui graduação em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FEG-UNESP), em 1978; mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 1981; especialização em Economia da Energia pela Fundación Bariloche em 1985, e doutorado, também pela UNICAMP, em 1987.

 Foi diretor técnico da Agência Nacional do Petróleo, de 1998 a 2004, e catedrático do Memorial da América Latina, em São Paulo, em 2007. Atuou como cientista visitante na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, em 1997 e 1998; na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em 2008, e na Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA), em 2018.

 Desde 1979, lecionou Termodinâmica e disciplinas relacionadas a Sistemas Energéticos na UNIFEI, onde aposentou-se em 2013 como professor titular do Instituto de Recursos Naturais (IRN). Atualmente, o professor Horta é docente voluntário nos cursos de pós-graduação do Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) e desenvolve estudos junto ao Centro de Excelência em Eficiência Energética (EXCEN) da UNIFEI.

Professor Horta é presidente, na gestão 2017-2021, da Sociedade de Bioenergia, uma entidade acadêmica, e atua em estudos técnicos, econômicos e ambientais de sistemas energéticos, principalmente relacionados à cogeração, bioenergia (etanol, biodiesel e bioeletricidade) e eficiência energética nos usos finais, áreas nas quais possui artigos e livros publicados. Seus trabalhos podem ser acessados em:

https://scholar.google.com.br/citations?user=7hfi3HEAAAAJ&hl=pt-BR.

A Ordem de Rio Branco

Segundo informações do MRE, “a Ordem de Rio Branco foi instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de, ao distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”.

 A Ordem é dividida em dois Quadros – Ordinário e Suplementar. O primeiro, com vagas limitadas, reúne os diplomatas brasileiros da ativa e o segundo congrega os diplomatas aposentados e todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que venham a ser agraciadas com a Ordem.

 Outras informações sobre a Ordem de Rio Branco podem ser consultadas em: https://www.gov.br/mre/pt-br/assuntos/cerimonial/ordem-de-rio-branco

Eng. José Benedito Mota Junior

É com muita satisfação que a FTS parabeniza o diplomado da UNIFEI José Benedito Mota Junior, engenheiro eletricista da turma de 1988, por ter sido agraciado com a Ordem do Rio Branco em cerimônia no Palácio do Itamaraty no dia 08 de dezembro de 2021.

A Ordem do Rio Branco foi instituída em 5 de fevereiro de 1963 e reconhece a atuação de brasileiros e estrangeiros em diversas áreas, além de estimular a prática de ações dignas de reconhecimento e menção honrosa. 

José Benedito Mota Júnior é mineiro, nascido em 11/04/1966 na cidade de Cristina/MG, filho de Dona Maria das Dores Fernandes Mota e Seu José Benedito Mota. Casado com Rosemary Rigo Mota, tiveram os filhos Raphael Eduardo Rigo Mota e Diego Luiggi Rigo Mota.

Diplomado como Engenheiro Eletricista pela Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI em 1988, recebeu seu diploma de Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI em2002.

Além disso, possui Especialização em Sistemas Elétricos (CESE) pela UNIFEI em 1998, Pós-graduação em Automação Controle e Supervisão do Processo Elétrico Baseado na Norma IEC 61850 pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná –UNIOESTE/PR, concluída em 2010 e MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Nível de Especialização, do Programa FGV Management, realizado no Instituto Superior de Administração e Economia – ISAE em Curitiba, concluída em 2017.

José Benedito trabalha na Itaipu Binacional desde 1990, inicialmente como engenheiro da Superintendência de Manutenção e posteriormente da Superintendência de Operação da Itaipu Binacional, onde com o tempo passou a desempenhar cargos de gestão.  Atualmente é Superintendente de Operação da Itaipu Binacional, envolvido com todo o processo de planejamento, programação e execução da operação da Usina de Itaipu, nas áreas elétrica, hidrológica e energética, incluindo as ações de tempo real.

É membro do Cigré Brasil, comunidade global colaborativa para a criação e compartilhamento de conhecimento do sistema de energia.

Importante complementar que seu filho Raphael se formou em Engenharia de Produção pela UNIFEI em 2017 e o Diego está se formando em Medicina pela Universidade Positivo em Curitiba em 2021. Bons frutos de árvore boa!  

MEDALHA DO MÉRITO THEODOMIRO SANTIAGO

A Medalha do Mérito Theodomiro Santiago tem por objetivo agraciar pessoas que prestaram relevantes serviços à engenharia nacional ou que reconhecidamente se tornaram credores de homenagem da Universidade Federal de Itajubá.

É com grande satisfação que a FTS e a ADUNIFEI Nacional anunciam os nomes do Ex-Aluno Joel Mendes Rennó (Turma de 1960) e do Ex-Professor Djalma Brighenti para serem agraciados com a medalha neste ano de 2021.

Joel Mendes Rennó

Joel Mendes Rennó nasceu em Belo Horizonte no dia 23 de fevereiro de 1938, filho de João Batista  Cabral Rennó ( Ex aluno do IEI da turma de 1931)  e de Elza Mendes Rennó, casou-se com Magali Monzo Rennó, com quem teve dois filhos, Joel Mendes Rennó Jr e Juliana Rennó. Atualmente é o  único Brasileiro vivo que foi presidente das duas maiores estatais do Brasil: A Vale do Rio Doce, hoje privatizada e a Petrobrás, mas antes disto , quando era ainda um estudante de Engenharia de Itajubá , foi locutor de rádio e vocalista do conjunto musical  “Os Universitários”. Depois de formado foi bolsista do governo Japonês, fez curso para Executivo do Setor Elétrico, patrocinado pela Eletrobrás, durante 8 meses na mais antiga Universidade de Engenharia dos Estados Unidos – Renselaer Polithenic Institut – RPI – Estado de Nova York e foi também professor na cadeira chamada Estações Elétricas Geradora na Universidade Mackenzie em São Paulo.

Diplomou-se em engenharia elétrica e mecânica em 1960, pelo Instituto Eletrotécnico de Itajubá (IEI)   e atual Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI),    Transferindo-se para São Paulo, trabalhou inicialmente na empresa AEG-Telefunken, empresa de origem alemã, maior fabricante nacional de transformadores e equipamentos de subestações elétricas na época.

 Em seguida, trabalhou no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) de São Paulo, e  posteriormente ganhou uma bolsa de estudos do Governo Japonês em que visitou  indústrias, fábricas de equipamento e ajudou no  planejamento de usinas hidrelétricas no Japão.

Retornando ao Brasil foi indicado pelo DAEE, aos 28 anos , tornando-se chefe de  Gabinete do Secretário de Obras do Estado de São Paulo, órgão coordenador dos setores de energia e saneamento do Estado.

Além disso, fez parte da Diretoria da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), quando esta era subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás) e trabalhou também na área de  Planejamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- SABESP.

Ademais foi,  assessor técnico especial do ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki, a partir de 1975, quando participou de trabalhos de acompanhamento junto a empresas ligadas àquela pasta, entre as quais a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a Petróleo Brasileiro (Petrobras) e a Eletrobrás.Em abril de 1978 assumiu a presidência da CVRD e permaneceu  a frente da estatal até março de 1979, ao final do governo do general Ernesto Geisel.

Após isso,  em 1983, ingressou na Petrobras, assumindo a direção da subsidiária Braspetro, tornando-se em seguida seu vice-presidente executivo. Nesse período, promoveu a dinamização da subsidiária, expandindo suas atividades de exploração e produção de petróleo por vários países, como Angola, Iêmen do Sul, Índia e República Popular da China. Posteriormente, ocupou o cargo de vice-presidente executivo de outra subsidiária da estatal, a Petrobras Química (Petroquisa), responsável pela implantação e desenvolvimento do setor petroquímico brasileiro. Paralelamente, entre 1983 e 1986, foi membro do Conselho da Administração, diretor executivo e diretor de produção da Petrobras. De 1987 a 1992, atuou na iniciativa privada como consultor de empresas nos setores elétricos, de mineração e siderúrgico.

Em novembro de 1992, Rennó assumiu a Presidência da Petrobras,  cargo que ocupou  por quase sete anos —, atravessando o governo de Itamar Franco e todo o primeiro mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Deixou a presidência da estatal em março de 1999, já no segundo governo de Fernando Henrique, retornando à iniciativa privada, quando passou a se dedicar à sua empresa de consultoria nas áreas de petróleo, petroquímica e energia.

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Djalma brighenti

Nascido na cidade de Guariba, no Estado de São Paulo aos vinte e oito de fevereiro de 1936 tem sua vida acadêmica e profissional intrinsicamente ligada à UNIFEI.

Vida Acadêmica

Diplomado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná em 1965, teve seu diploma reconhecido pela Universidade de Karlsruhe na Alemanha em 1970.  Obteve seu título de Mestre em Ciências em Engenharia Mecânica em 1970 e o título de Livre Docência em 1974, ambos na Escola Federal de Engenharia de Itajubá. 

Realizou cursos de aperfeiçoamento, especialização e pós-graduação na Escola Federal de Engenharia de Itajubá – atual UNIFEI, na Universidade de Karlsruhe – Alemanha, no Instituto Técnico de Aeronáutica – ITA, na Universidade Federal de Minas Gerias – UFMG, na Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Industria – FUPAI, no MEC/SENAI, no GOETHE Institut – Alemanha e na Escola Superior de Guerra – ESG.  Cursos sobre máquinas de fluxo, turbinas à vapor e gás, bombas e ventiladores, mecânica dos fluidos, refrigeração, bombas hidráulicas, gestão da qualidade, curso superior de guerra, entre outros.

Vida Profissional

Entrou para a carreira do magistério em 1966, galgou as categorias, passando de auxiliar de ensino, para professor assistente, depois, professor adjunto até assumir como professor titular em 1975, tendo se aposentado em 1993. Ministrou aulas na Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI, e em outras instituições como:  Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá – FEG, Instituto Nacional de Telecomunicações de Santa Rita do Sapucaí – INATEL e Faculdade de Engenharia Civil de Itajubá – FECI, tendo concedido cursos de graduação e pós-graduação como: Máquinas hidráulicas e Térmicas;  Sistemas Fluidomecânicos; Mecânica dos Fluidos; Mecânica Aplicada; Ensaios com Máquinas; Resistencia dos Materiais; Elementos Básicos de Turbomáquinas; Máquinas de Fluxo Frias; Fenômenos de Transportes; e Mecânica Geral. Realizou estágios técnicos entre os anos de 1960 e 1971 em Sondas de Fio Quente na Escola de Engenharia de São Carlos, Máquinas de Fluxo na Alemanha, Fabricação de Caixa de Câmbio na Mercedes Bens em São Bernardo do Campo e Forno de Esmaltação Continuo nas Indústrias Pereira Lopes em São Carlos.

Além disso, realizou relevantes serviços na UNIFEI assumindo diversas funções administrativas, tendo sido chefe de gabinete da diretoria geral na gestão de  1977, coordenador administrativo até assumir a chefia do LHPCH (Laboratório Hidráulico de Pequenas Centrais Hidrelétricas), chefe do laboratório de máquinas hidráulicas, diretor da divisão administrativa, chefe do departamento de mecânica, chefe do programa de engenharia mecânica da coordenação dos cursos de graduação, dentre muitas outras funções, além de ter colaborado em muitas funções da FUPAI ( Fundação de Pesquisa e Assessoramento a indústria)  até assumir a presidência da fundação. Ademais, tem uma extensa gama de publicações realizadas em revistas técnicas renomadas, além de ter sido orientador de dissertação dos alunos de mestrado em engenharia mecânica; participado em mais de 20 bancas examinadoras de dissertação e projeto e de comissões julgadoras de concurso público para livre docência; e de ter participado de 13 seminários e congressos.

UNIFEI recebe R$ 53 milhões do Estado de Minas Gerais para aplicação na Educação Pública

A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) acaba de receber, da Secretaria Estadual de Educação (SEE) de Minas Gerais, recursos da ordem de R$ 53 milhões, que serão direcionados a projetos previamente enviados à Secretaria, para investimentos no Ensino Superior, com desdobramentos para aplicação na Educação Pública.
Detalhadamente, os projetos aprovados resultam em montantes financeiros de quase R$ 9 milhões para o Centro de Educação (CEDUC) no campus da UNIFEI em Itabira, que inclui autossustentabilidade, sistema de refrigeração e painéis fotovoltaicos para alimentação energética, além de 15 milhões para a criação do novo Centro de Empreendedorismo da UNIFEI (CEU) para os campi de Itajubá e Itabira.
O projeto Inova Educação também foi beneficiado com recursos de mais de R$ 10 milhões. Por meio das estruturas montadas no campus da UNIFEI em Itajubá, haverá ampliação da parceria com as escolas públicas da região, viabilizando ações de melhoria do ensino básico por meio de práticas educativas inovadoras em Ciências e Matemática. Além disso, foi aprovado o Edifício Educacional, composto por salas de aula e anfiteatro, bem como por mobiliário, com recursos de quase R$ 10 milhões.
Nesse momento de pandemia e estabelecimento de um novo normal, a UNIFEI contribui significativamente com o desenvolvimento de um laboratório remoto de Ciências, isto é, que pode ser acessado através da internet por qualquer pessoa localizada em diferentes partes do mundo. O projeto inclui a construção e reforma de um espaço para ampliação do acervo do atual laboratório remoto de Física (disponível em https://labremoto.unifei.edu.br), tanto com relação à quantidade de experimentos disponíveis quanto à sua abrangência.
O laboratório irá contemplar as principais áreas das Ciências, ligadas aos cursos de licenciaturas dos campi da UNIFEI, e passará a se chamar Laboratório Remoto de Ciências. A ideia, em princípio, é que as novas instalações estejam localizadas em Itabira, mas o projeto pode ser facilmente replicado no campus de Itajubá. Este projeto recebeu recursos da ordem de R$ 6,5 milhões.
Finalmente, recursos da ordem de R$ 3 milhões serão destinados para a construção de um Concha Acústica na ilha do lago da UNIFEI em Itajubá, viabilizando atividades artísticas e culturais. Sendo assim, atividades de cultura, em alto nível, estarão acessíveis não somente aos alunos do Ensino Básico da cidade e região, mas também a toda a sociedade itajubense.
Segundo o vice-reitor da UNIFEI, professor Antonio Carlos Ancelotti Jr., “estes foram resultados financeiros importantes, que marcam o início desta gestão, com um maior alinhamento com as gestões políticas do município, estado e país. Em menos de um ano de gestão, essa administração já obteve conquistas significativas além do orçamento da Universidade”.
O professor Edson da Costa Bortoni, reitor da UNIFEI, destacou o apoio conseguido com a mobilização de vereadores, deputados estaduais e federais, culminando em reuniões com o governador e o vice-governador de Minas Gerais. “Grande parte destes recursos se deve à atuação dos deputados Eros Biondini, Dalmo Ribeiro e Bilac Pinto. Os deputados Lincoln Portela e Dr. Paulo também tiveram ações importantes, sem as quais nada disso seria obtido”, reconheceu o reitor.
Ele ressaltou também a ação dos prefeitos de Itajubá e de Itabira, Christian Gonçalves e Marco Antônio Lage, respectivamente, cujas influências foram importantes para a aprovação desses projetos. Prova disto foi a reunião viabilizada pelo deputado estadual Dalmo Ribeiro com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, na qual o prefeito de Itajubá e o reitor da Universidade se fizeram presentes.
Da mesma forma, o prefeito de Itabira teve uma reunião com o vice-governador do Estado, Paulo Brant, na qual pôde manifestar a excelência das petições. “Enfim, o trabalho de muitos, incluindo o pessoal da nossa gestão, professores e técnicos administrativos da nossa Universidade, permitiu que obtivéssemos essa importante e marcante vitória para a UNIFEI”, disse o reitor.
“Como sempre digo, longe de qualquer polarização política, o nosso objetivo é alcançar a excelência em ensino, pesquisa e extensão. Somente assim faremos jus aos nossos salários, sustentados pelos impostos pagos pela sociedade brasileira, mantendo nossa universidade pública, gratuita e de qualidade, como retorno agradável para a própria sociedade brasileira. Qualquer coisa, além disso, não coaduna com os dizeres de nosso fundador, Theodomiro Carneiro Santiago, que sintetizam a nossa missão: ‘Revelemo-nos mais por atos do que por palavras, dignos de possuir esse grande país’”, completou o professor Bortoni.
O reitor da UNIFEI, professor Edson Bortoni, com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; o prefeito de Itajubá, Christian Gonçalves; o deputado estadual Dalmo Ribeiro e seu assessor Felipe Ribeiro.

NOTA DE FALECIMENTO – Professor Ângelo José Junqueira Resek

A Fundação Theodomiro Santiago se solidariza com os familiares e manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento do ex-aluno da turma de Engenheiros Eletricistas formados em dez/1981.

O professor Ângelo José Junqueira Resek   nasceu no dia 27/05/1959 na cidade de Conceição do Rio Verde – MG.

Ângelo Rezek, no mesmo ano em que se  graduou na UNIFEI ,  também se formou  em Ciências Econômicas pela FACESM.

Mestre em Sistemas de Potência pela UNIFEI e Doutor em Engenharia Elétrica na área de Automação pela UNICAMP em 1991, Professor do Magistério Superior, tendo ingressado na UNIFEI em 15/02/1982, no Departamento de Eletrotécnica do Instituto de Engenharia Elétrica (DET/IEE), atual Instituto de Sistemas Elétricos e Energia – ISEE,  e após 36 anos de dedicação, aposentou-se em 30/07/2018.

Autor de diversos trabalhos na área de eletricidade e automação publicados em livros, anais e periódicos científicos, foi homenageado pelas turmas de Engenharia Eletrônica da UNIFEI em 1994 e 1999 e paraninfo da turma de 2003 do CESE – Curso de Especialização em Sistemas Elétricos da UNIFEI.

Dentre as premiações recebidas destacam-se:
– Melhor trabalho na Jornada de Iniciação Científica da UNIFEI em 2001;
– Medalha de Prata na III Feira de Ciência e Tecnologia da UNIFEI;
– Cartão de Prata como primeiro colocado da XIV Turma de Economistas da FACESM.

O Professor Ângelo  Resek  Faleceu em 12 de Setembro de 2021, aos 62 anos , deixando a esposa Milene e os filhos José Miguel e Mariam e incontáveis amigos e admiradores.

O professor era muito querido pela comunidade acadêmica da UNIFEI e seu exemplo de dedicação e esforço ficará como lembrança e inspiração para todos nós. A consternação pelo ocorrido e o desejo de conforto aos familiares e amigos é comum a cada um de nós.